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Apple acelera desenvolvimento de óculos inteligentes para ultrapassar a Meta
Os óculos inteligentes da Apple, há muito alvo de especulação, parecem agora estar a entrar numa fase de desenvolvimento ativo. De acordo com informações divulgadas pela Bloomberg, a empresa liderada por Tim Cook atingiu recentemente um importante marco técnico na sua corrida à realidade aumentada, estando previsto um possível lançamento entre o final de 2026 e o início de 2027.
Face à Meta e à sua colaboração com a Ray-Ban, a Apple não pretende ficar apenas como espectadora. O grupo californiano está atualmente a trabalhar num novo chip concebido especificamente para os seus futuros óculos inteligentes. Inspirado no utilizado no Apple Watch, este chip seria capaz de gerir frames equipados com várias câmaras, sugerindo visão aumentada avançada e interação mãos-livres.
O objetivo da Apple é claro: sair na frente da Meta, cujos óculos Orion não deverão ser lançados em versão para o consumidor antes de 2027. Ao apostar na produção em massa já em 2026, a Apple espera estabelecer-se rapidamente neste segmento ainda emergente.
Estes óculos inteligentes podem integrar funções de realidade aumentada, mas também oferecer uma experiência "inteligente" autónoma, sem exigir uma sobreposição de RA. Uma abordagem modular que faz parte da evolução global das tecnologias portáteis, onde os wearables se estão a tornar assistentes discretos do dia-a-dia.
Nesta mesma linha, a Apple também estaria a considerar adicionar sensores de câmaras e lentes a outros produtos, incluindo AirPods e Apple Watches, expandindo a sua utilidade para além da simples monitorização de áudio ou de saúde.
Ao mesmo tempo, a Apple está a desenvolver os seus próprios chips de servidor, concebidos para executar modelos de inteligência artificial. Uma estratégia que visaria reduzir a dependência de gigantes GPU como a Nvidia e a AMD, ao mesmo tempo que oferece alternativas potencialmente mais acessíveis para os programadores.
À medida que a linha entre o hardware e o software se torna mais ténue com os avanços na IA, a Apple parece determinada a construir o seu próprio ecossistema inteligente, onde cada dispositivo — dos óculos aos relógios — se torna uma porta de entrada para o assistente pessoal do futuro.
Uma coisa é certa: a contagem decrescente para a batalha dos óculos inteligentes começou. E a Apple não pretende ficar em segundo lugar.