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Forbes 2025: Fortunas Marroquinas Mantêm-se Estáveis, Benjelloun Lidera
A última atualização de julho de 2025 do ranking da Forbes dos empresários mais ricos de Marrocos revela uma relativa estabilidade nas fortunas em comparação com o ano anterior, com a confirmação de nomes icónicos entre os multimilionários do mundo.
No topo da lista, dominam o empresário Othman Benjelloun e a sua família, com uma fortuna avaliada em aproximadamente 1,6 mil milhões de dólares, seguido de perto por Anas Sefrioui, cuja fortuna é quase tão sólida.
O terceiro lugar vai para Aziz Akhannouch, cuja fortuna está avaliada em 1,5 mil milhões de dólares. O ranking baseia-se nos preços das ações e nas taxas de câmbio de 7 de março de 2025.
Aos 92 anos, Othman Benjelloun continua a ser uma figura importante na economia marroquina, nomeadamente pela sua presidência do grupo Banque Centrale Populaire (BCP), que opera em mais de vinte países africanos. Iniciou a sua carreira no setor segurador, herdando a empresa familiar RMA, e detém também, através da sua holding FinanceCom, participações em subsidiárias de grandes operadores internacionais de telecomunicações, incluindo a Orange Maroc.
Anas Sefrioui, fundador do grupo imobiliário Addoha, mantém a sua posição de segunda pessoa mais rica do país, com uma fortuna equivalente à de Benjelloun. Sefrioui é reconhecido pela sua influência no setor imobiliário, especialmente graças aos seus projetos de habitação pública, que beneficiam de um amplo apoio governamental.
Aziz Akhannouch, atual chefe de governo, detém a participação maioritária no Grupo Akwa, líder nos setores da energia, gás e produtos químicos, com empresas cotadas em bolsa como a Africa Gas e a Maghreb Oxygène. Fundada em 1932 pelo pai de Akhannouch e pelo seu sócio Ahmed Wakrim, esta empresa familiar tornou-se um dos maiores grupos privados de Marrocos ao longo das décadas.
Este ranking demonstra a sustentabilidade da riqueza marroquina, apesar da volatilidade do ambiente económico global, ao mesmo tempo que destaca a importância dos sectores bancário, imobiliário e energético para a economia nacional.