- 15:57Reportagem: Presidente iraniano Masoud Pezeshkian ferido durante guerra com Israel
- 15:20Trump vai assistir à final do Mundial de Clubes no aniversário da tentativa de assassinato
- 14:10Israel e Hamas acusam-se mutuamente de bloquear negociações de tréguas
- 13:25Marrocos consolida-se como uma potência industrial estratégica para África e para a Europa
- 12:03UE ameaça Trump com medidas de retaliação sobre novas tarifas
- 11:17Nova linha de navegação Marrocos-Arábia Saudita vai impulsionar o comércio e reduzir o tempo de trânsito
- 09:50Marrocos e Emirados Árabes Unidos impulsionam inovação com acordo de propriedade industrial
- 09:05Marrocos Afirma Compromisso com a Cooperação Sul-Sul e a Promoção da Estabilidade na Comunidade Francófona
- 18:33Google lança funcionalidade de conversão de foto em vídeo
Siga-nos no Facebook
França confirma vontade de investir no Sahara marroquino
O ministro francês do Comércio Exterior, Franck Riester, que iniciou uma visita de dois dias a Marrocos na quinta-feira, disse que seu país está pronto ao lado de Rabat para investir no Saara de Marrocos.
"Temos que ter certeza de que trabalhamos juntos, temos interesses comuns", disse Riester. Ele lembrou a visita do ministro das Relações Exteriores, Stefan Segurné, a Rabat no final de fevereiro, com o objetivo de fortalecer as relações após uma série de crises diplomáticas.
O Ministro francês do Comércio Externo reiterou os "esforços de Marrocos em termos de investimentos no Sahara", salientando que a França estava "disposta a apoiar estes esforços", assinalando que a empresa Proparco da Agência Francesa de Desenvolvimento, dedicada ao sector privado, poderia contribuir para financiar a linha de alto esforço entre as cidades de Dakhla e Casablanca.
Hisham Moudadad, acadêmico e especialista em relações internacionais e estratégicas, considerou que o incentivo das empresas francesas a investir nos territórios do sul foi acompanhado pelo início de uma crise de grande mal-entendido que ofuscou as relações bilaterais entre Rabat e Paris sobre o perfil deserto estratégico e existencial de Marrocos para o povo e o Estado.
Salientou que as instituições francesas estavam bem conscientes de que a sua posição sobre o dossier do Sahara marroquino deve ser acompanhada por um arsenal de acções no terreno que respondam às aspirações de Rabat, que já não aceitavam posições em discursos políticos e slogans diplomáticos.