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Incêndios florestais em Portugal fazem terceira vítima: autoridades
Um homem morreu enquanto ajudava a combater incêndios florestais que devastam Portugal, informou o serviço de proteção civil do país na quarta-feira, elevando o número de mortos nos incêndios para três.
O homem, que trabalhava para uma empresa contratada para ajudar o município de Mirandela no combate aos incêndios, morreu num acidente envolvendo equipamento de construção que estava a ser utilizado para conter as chamas, disse à AFP o comandante Paulo Santos, da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANEPC).
A vítima foi inicialmente informada como tendo 75 anos, porém autoridades da prefeitura local disseram à AFP que ela tinha 65 anos.
Cerca de 15 pessoas também ficaram feridas — uma delas em estado crítico — enquanto combatiam incêndios na terça-feira perto da cidade central de Sabugal, onde dois aviões de bombardeio de água enviados pela Suécia por meio da agência de proteção civil da UE foram mobilizados.
As equipes ainda estavam lutando contra quatro grandes incêndios na manhã de quarta-feira, o mais complexo dos quais estava devastando o norte e o centro do país.
Mais de 2.600 bombeiros foram mobilizados, apoiados por cerca de 20 aeronaves.
Na vizinha Espanha, incêndios florestais mataram quatro pessoas e queimaram uma área recorde de terra este ano — cerca de 373.000 hectares (848.000 acres), o equivalente a quase meio milhão de campos de futebol.
Os incêndios foram alimentados por ondas de calor e secas atribuídas às mudanças climáticas.
Desde o início do ano, mais de 261.000 hectares em Portugal foram destruídos por incêndios, de acordo com o Sistema Europeu de Informação sobre Incêndios Florestais, em comparação com 143.000 hectares em 2024.
Em 2017, Portugal teve uma temporada de incêndios particularmente devastadora, com 563.000 hectares queimados e 119 pessoas mortas.