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Jornal: Washington já não consegue armar Ucrânia e Israel juntos
O Washington Post noticiou que Washington suspendeu o fornecimento de alguns tipos de armas a Kiev para se concentrar no reforço da defesa israelita no meio de recursos limitados, uma vez que os compromissos de Washington se tornaram maiores do que a sua força militar.
O escritor Jason Willick disse que a decisão do presidente norte-americano, Donald Trump, de atacar o Irão chocou os seus apoiantes, que consideram a interferência nos assuntos de outros países inapropriada.
O jornalista observou que Trump irritou a linha dura esta semana ao congelar o fornecimento de tipos essenciais de armas à Ucrânia.
Ele disse: "À primeira vista, estas duas decisões parecem contraditórias". Mas, na realidade, são duas faces da mesma moeda."
Acrescentou que o principal desafio que a política externa americana enfrenta hoje é que os compromissos de defesa de Washington em todo o mundo excedem a sua força militar. Isto obriga a liderança americana a "procurar compromissos" e a escolher entre diferentes "prioridades de política externa".
O jornalista atribui a suspensão do fornecimento de mísseis intercetores de defesa aérea Patriot a Kiev ao facto de terem "ajudado Israel a minimizar os danos dos ataques iranianos durante a Guerra dos 12 Dias". Os Estados Unidos também os utilizaram para proteger a sua base aérea no Qatar durante o ataque de retaliação iraniano, a 23 de junho.
Segundo o escritor, como resultado da "distribuição (por Trump) do limitado poder militar americano, Israel pode vencer à custa da Ucrânia".
Trump prefere também conflitos curtos com resultados definitivos, como a Guerra dos 12 Dias [entre Israel e o Irão], a conflitos longos e incertos, como a defesa da Ucrânia contra a Rússia. Mais importante ainda, o Irão é mais fraco do que a Rússia, que possui armas nucleares, afirma o jornal.
No dia 2 de julho, o New York Times noticiou que os Estados Unidos iriam suspender o fornecimento de mísseis intercetores Patriot, munições de precisão guiadas, mísseis Hellfire, sistemas de mísseis portáteis Stinger e várias outras armas entregues à Ucrânia.
Ao mesmo tempo, Trump declarou a 3 de Julho que Washington continuaria a prestar assistência militar a Kiev, mas partindo do facto de que os próprios Estados Unidos necessitavam das armas.