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Lei da Nacionalidade Portuguesa Avança no Meio de Divergências Partidárias

Sábado 25 Outubro 2025 - 13:26
 Lei da Nacionalidade Portuguesa Avança no Meio de Divergências Partidárias
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“Não há garantia” de que a votação final levará à aprovação da lei

A Lei da Nacionalidade foi discutida hoje na fase de comissão – após consideráveis ​​idas e vindas e vários atrasos – sem que as partes chegassem a um acordo. 

Dada a complexidade da votação, a lei foi votada cláusula por cláusula e foi assim que acabou sendo finalmente aprovada.

O resultado não garante aprovação no parlamento, ressaltam os relatórios.

A lei agora avança lentamente para a fase final: uma votação geral, que ocorrerá no parlamento na próxima terça-feira (28 de outubro).

Como foi a votação

Alguns parágrafos da lei – já um "texto de substituição" do governo PSD/CDS – foram aprovados pelo CHEGA, outros pelos socialistas do PS. Mas há uma série de questões que distanciam ambos os partidos da oposição. Por exemplo, o PS criticou o que considera ser o lado mais à direita da lei, deixando a comissão dizendo que o país agora tem "uma lei pior que vai dificultar a vida de muitas pessoas que querem obter a nacionalidade portuguesa", enquanto o CHEGA afirma que muitos dos pontos que não aprovou eram "linhas vermelhas" – especialmente a principal linha vermelha do partido: a perda automática da nacionalidade para quem comete crimes graves. Esta cláusula não foi aprovada porque o PSD não a quis.

Apesar das divergências que os separam, há ganhos de ambos os lados e alguma expectativa de que na próxima terça-feira, quando a lei já incluir as alterações que foram discutidas hoje, ela possa ser aprovada, diz a SIC.

Lei pode estender prazo para requerer nacionalidade

O governo impõe atualmente um prazo de cinco anos para que imigrantes solicitem a nacionalidade portuguesa e pretende alargá-lo para 10 anos. A proposta de lei estipula sete anos para cidadãos da União Europeia e da CPLP e 10 anos para os restantes. O PS quer menos. O executivo de Luís Montenegro rejeitou a proposta e o CHEGA acabou por votar a favor da proposta do PSD, embora esta possa não ser tão condescendente na próxima terça-feira.



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