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Marrocos afirma apoio ao cessar-fogo no Líbano.
O Ministro dos Negócios Estrangeiros de Marrocos, Nasser Bourita, enfatizou a importância de respeitar e consolidar o acordo de cessar-fogo no Líbano, considerando-o um “desenvolvimento positivo” que é vital para a unidade e segurança territorial do país. As suas observações foram feitas na terça-feira durante uma conferência de imprensa conjunta em Rabat com o seu homólogo djibutiano, onde reconheceu os esforços internacionais em curso para acabar com a violência e os ataques ao território e aos cidadãos libaneses.
Apesar do acordo de cessar-fogo mediado pelos Estados Unidos e pela França na semana passada, as Forças de Ocupação Israelitas continuaram as suas acções militares em todo o Líbano. Na segunda-feira, os ataques israelitas resultaram em pelo menos nove mortos na província de Nabatiyeh, no sul do Líbano. Os ataques, incluindo ataques aéreos contra o que as Forças de Ocupação israelitas descreveram como uma célula “terrorista” na região libanesa de Bekaa, causaram vítimas, com vários civis mortos, incluindo um jornalista da Rádio Al-Nour.
Bourita manifestou preocupação com as violações do cessar-fogo, mas reiterou o compromisso de Marrocos com a integridade territorial e a soberania do Líbano. “O Reino de Marrocos, sob a liderança de Sua Majestade o Rei Mohammed VI, apoia a integridade territorial do Líbano”, afirmou Bourita, sublinhando que a estabilidade do Líbano é crucial para a sua unidade nacional e a segurança do seu povo.
Além disso, o Ministro dos Negócios Estrangeiros marroquino sublinhou a importância de reforçar as instituições nacionais libanesas para garantir a segurança e protecção da população. Referiu-se ainda à Resolução 1701 do Conselho de Segurança das Nações Unidas, que apela a medidas para reforçar a paz na região, particularmente no Sul do Líbano.
Numa escala regional mais vasta, Bourita salientou que a resolução da questão palestiniana continua a ser a chave para garantir a paz e a estabilidade a longo prazo no Médio Oriente. Reafirmou a posição de Marrocos de que a segurança regional só poderia ser reforçada através de uma solução de dois Estados, estabelecendo um Estado palestiniano independente com Jerusalém Oriental como capital, com base nas fronteiras de 1967.
Marrocos continua a defender uma resolução pacífica para o conflito em curso na região, apelando a todas as partes para que adiram aos acordos de cessar-fogo e trabalhem para uma paz duradoura.