Novo candidato à presidência promete “restaurar e resgatar Portugal”
Numa altura em que o país parece cada vez mais dividido ideologicamente, a activista Joana Amaral Dias apresentou a sua candidatura à presidência portuguesa, declarando que os seus adversários são todos parte de um sistema falido.
Ao declarar as suas intenções no Dia de Portugal, no Martim Moniz, em Lisboa, a Sra. Amaral descreveu as eleições presidenciais (que só ocorrerão em janeiro do próximo ano) como “uma batalha em que o país está em jogo”.
Os eleitores ainda podem ter eleições municipais (no final do verão) antes de escolherem um novo presidente, mas a pressão está aumentando.
O discurso de Amaral destacou o ‘favorito’ (até agora) para o cargo, o ex-chefe da Marinha Henrique Gouveia e Melo, descrevendo-o como “o pior do sistema”, quando comparado com os outros candidatos, o ex-político Luís Marques Mendes, apoiado pelo PSD, e o antigo líder do Partido Socialista do PS, António José Seguro.
Nas palavras da Lusa, “para Joana Amaral Dias, Henrique Gouveia e Melo veio proteger os protegidos e é o 'expoente máximo do pior do sistema, apoiado pelos falcões da guerra e pela indústria de armamento'”.
“Ele diz que é pró-vida, mas é o candidato pró-morte”, acusou ela.
Quanto a Luís Marques Mendes e António José Seguro, “não vão “enfrentar” Gouveia e Melo, porque estão “condicionados pela mesma agenda”.
“Os portugueses não têm escolha, o país está em confinamento. Amigos, compatriotas, todos os portugueses, não há outra opção. É meu dever dizer-vos hoje: sim, Portugal, sim, portugueses, sim, aqui estou”, disse a Sra. Amaral, representante do partido ADN (Alternativa Democrática Nacional), afirmando que o plano é construir uma alternativa quando o país está “cambaleando, atordoado, desorientado, abatido, perplexo, sem presente nem futuro”.
“À nossa volta, há demasiados políticos e líderes que só querem gerir a situação. Sem ideia, sem visão, sem rumo para Portugal”, argumentou, acusando os candidatos de estarem “muito bem adaptados à economia de guerra, à submissão a Bruxelas, aos gangues globalistas e aos colaboradores internos”.
Foi um discurso muito diferente dos proferidos em Lagos, mas a Sra. Dias o construiu de forma a "colocar Portugal em primeiro lugar" no seu dia nacional: "Viva ou morra. Continue ou desista. Lute ou ceda. Estou pronta e totalmente dedicada a esta que será a minha e a nossa batalha final", disse ela, num palco improvisado, onde uma bandeira portuguesa estava hasteada.
Afirmando que o lema da sua candidatura será “pão, paz e liberdade” e que “independência e soberania” são as “garantidoras desses desejos”, Joana Amaral Dias afirmou que a sua primeira prioridade será a saúde. Pretende lançar “um amplo debate sobre a promoção da natalidade”.
“Temos de inverter rapidamente o inverno demográfico, esta pirâmide demográfica, a extinção dos portugueses”, disse à sua plateia, apontando também uma “auditoria às contas do Estado, que permita cortar em despesas supérfluas”.
Defendendo a necessidade de desenvolver a ligação ferroviária entre Portugal e o resto da Europa e prometendo “enfrentar os três maiores lobbies do mundo” (a indústria farmacêutica, a “grande indústria alimentar” e a “grande indústria da saúde”), o apelo de D. Dias foi dirigido a todos aqueles que ainda não estão comprometidos com os três candidatos que já se apresentaram para apoiá-la – “antecipando que, se conseguir passar à segunda volta, ganhará as eleições”, conclui a Lusa.
Se a Sra. Amaral fosse eleita presidente de Portugal, não seria apenas a primeira mulher a ocupar o cargo, como também seria a primeira presidente a posar nua para uma revista, pelo menos duas vezes.
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