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Paraguai congratula-se com votação da ONU favorável a Marrocos
O Ministério dos Negócios Estrangeiros do Paraguai manifestou a sua “satisfação” numa mensagem publicada na rede social X após a adoção, pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas, de uma resolução que reafirma a soberania de Marrocos sobre o Saara Ocidental. O texto especifica que “este plano de autonomia, que valoriza as decisões da população local, é a forma de começar a resolver meio século de tensões na região”.
O Conselho de Segurança das Nações Unidas adotou, na sexta-feira, uma resolução afirmando que “a verdadeira autonomia do Saara Ocidental sob soberania marroquina poderia constituir a solução mais viável para pôr fim à disputa de meio século entre Rabat e a Frente Polisário, apoiada pela Argélia”.
O texto, elaborado pelos Estados Unidos, apela às partes para “iniciarem negociações com base no plano de autonomia apresentado por Marrocos em 2007”. “Instamos todas as partes a aproveitarem as próximas semanas para se sentarem à mesma mesa e iniciarem discussões sérias”, disse o embaixador dos EUA na ONU, Mike Waltz, acrescentando que “a paz regional é possível este ano e os Estados Unidos farão todo o possível para promover progressos concretos”.
A resolução foi adotada por onze votos a favor, enquanto a Rússia, a China e o Paquistão se abstiveram, e a Argélia não participou na votação. Renova também o mandato da Missão das Nações Unidas para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (MINURSO) por um ano.
Marrocos defende que o seu plano de autonomia estabeleceria autoridades legislativas, executivas e judiciais locais eleitas pelos residentes, enquanto Rabat manteria as suas prerrogativas em matéria de defesa, relações externas e religião. O Rei Mohammed VI saudou a resolução da ONU, afirmando que Marrocos procura “uma solução justa e mutuamente benéfica para todas as partes envolvidas no conflito”. Exortou os saarauís que vivem nos acampamentos da Frente Polisário em Tindouf, na Argélia, a "apoiarem o plano de autonomia", reiterando "o apelo ao diálogo fraterno com a Argélia" e reafirmando "o compromisso de Marrocos com a unidade do Magrebe".
Em várias cidades marroquinas, milhares de cidadãos celebraram a adoção do texto agitando bandeiras e entoando slogans patrióticos.