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Portugal pretende reconhecer o Estado da Palestina em setembro
O gabinete do primeiro-ministro português Luís Montenegro anunciou quinta-feira que seu governo consultará o presidente e o parlamento com vistas ao reconhecimento do Estado da Palestina nas Nações Unidas em setembro.
O comunicado do primeiro-ministro afirma que Portugal está considerando "reconhecer o Estado da Palestina como parte de um processo que poderá ocorrer durante a semana da 80ª sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova York, em setembro próximo".
Mais cedo hoje, o Ministro das Relações Exteriores alemão Johann Wadephul disse que reconhecer o Estado da Palestina seria mais viável no final das negociações sobre uma solução de dois Estados, mas que o processo deve começar agora.
Johan Wadephul alertou em um comunicado emitido logo após sua visita a Israel e aos territórios palestinos na quinta-feira que Berlim responderia com "medidas unilaterais".
O ministro acrescentou: "Uma solução negociada de dois Estados continua sendo o único caminho que pode proporcionar às pessoas de ambos os lados uma vida de paz, segurança e dignidade".
A França e outros 14 países anunciaram sua intenção de reconhecer o Estado da Palestina, disse o ministro das Relações Exteriores francês, Jean-Noël Barrot, na quarta-feira.
"Em Nova York, juntamente com outros 14 países, a França está fazendo um apelo coletivo: expressamos nossa determinação em reconhecer o Estado da Palestina e convocamos aqueles que ainda não o fizeram a se juntarem a nós", escreveu Barro no Twitter.
Além da França, Canadá e Austrália, membros do G20, aderiram ao apelo.
Outros países que assinaram o apelo são Andorra, Finlândia, Islândia, Irlanda, Luxemburgo, Malta, Nova Zelândia, Noruega, San Marino, Eslovênia e Espanha.
O apelo foi feito pelos quinze países na conclusão de uma conferência ministerial realizada na segunda e terça-feira em Nova York, patrocinada pela França e pela Arábia Saudita, com o objetivo de reavivar a solução de dois Estados para o conflito israelense-palestino, uma hipótese prejudicada pela guerra em curso em Gaza e pela atividade de assentamentos na Cisjordânia.
Na terça-feira, o primeiro-ministro britânico Keir Starmer anunciou que seu país reconheceria formalmente o Estado da Palestina, a menos que Israel tomasse certas medidas.
O presidente francês Emmanuel Macron anunciou na semana passada que Paris reconheceria formalmente o Estado da Palestina na Assembleia Geral das Nações Unidas em Nova York, em setembro.