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Portugal pretende reconhecer o Estado da Palestina em setembro

Quinta-feira 31 Julho 2025 - 16:06
Portugal pretende reconhecer o Estado da Palestina em setembro
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O gabinete do primeiro-ministro português Luís Montenegro anunciou quinta-feira que seu governo consultará o presidente e o parlamento com vistas ao reconhecimento do Estado da Palestina nas Nações Unidas em setembro.

O comunicado do primeiro-ministro afirma que Portugal está considerando "reconhecer o Estado da Palestina como parte de um processo que poderá ocorrer durante a semana da 80ª sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova York, em setembro próximo".

Mais cedo hoje, o Ministro das Relações Exteriores alemão Johann Wadephul disse que reconhecer o Estado da Palestina seria mais viável no final das negociações sobre uma solução de dois Estados, mas que o processo deve começar agora.

Johan Wadephul alertou em um comunicado emitido logo após sua visita a Israel e aos territórios palestinos na quinta-feira que Berlim responderia com "medidas unilaterais".

O ministro acrescentou: "Uma solução negociada de dois Estados continua sendo o único caminho que pode proporcionar às pessoas de ambos os lados uma vida de paz, segurança e dignidade".

A França e outros 14 países anunciaram sua intenção de reconhecer o Estado da Palestina, disse o ministro das Relações Exteriores francês, Jean-Noël Barrot, na quarta-feira.

"Em Nova York, juntamente com outros 14 países, a França está fazendo um apelo coletivo: expressamos nossa determinação em reconhecer o Estado da Palestina e convocamos aqueles que ainda não o fizeram a se juntarem a nós", escreveu Barro no Twitter.

Além da França, Canadá e Austrália, membros do G20, aderiram ao apelo.

Outros países que assinaram o apelo são Andorra, Finlândia, Islândia, Irlanda, Luxemburgo, Malta, Nova Zelândia, Noruega, San Marino, Eslovênia e Espanha.

O apelo foi feito pelos quinze países na conclusão de uma conferência ministerial realizada na segunda e terça-feira em Nova York, patrocinada pela França e pela Arábia Saudita, com o objetivo de reavivar a solução de dois Estados para o conflito israelense-palestino, uma hipótese prejudicada pela guerra em curso em Gaza e pela atividade de assentamentos na Cisjordânia.

Na terça-feira, o primeiro-ministro britânico Keir Starmer anunciou que seu país reconheceria formalmente o Estado da Palestina, a menos que Israel tomasse certas medidas.

O presidente francês Emmanuel Macron anunciou na semana passada que Paris reconheceria formalmente o Estado da Palestina na Assembleia Geral das Nações Unidas em Nova York, em setembro.



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