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Primeiro-ministro reúne-se com homólogos do sul da Europa na Eslovénia

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Primeiro-ministro reúne-se com homólogos do sul da Europa na Eslovénia
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O primeiro-ministro português, Luís Montenegro, está hoje na Eslovênia para a 12ª cúpula MED9, que reúne líderes do sul da UE para discutir a crise humanitária em Gaza e a competitividade da Europa.

A cimeira – que, além de Portugal, inclui chefes de Governo e de Estado da Croácia, Chipre, França, Grécia, Malta, Itália, Eslovénia e Espanha – realiza-se na cidade eslovena de Portoroz.

Segundo a Lusa, “a organização quer discutir o que diz serem as atuais ‘condições intoleráveis’ na Faixa de Gaza, dias depois do acordo de cessar-fogo entre Israel e o movimento islâmico Hamas, com base no plano de 20 pontos apresentado pelo presidente norte-americano, Donald Trump, para pôr fim à guerra desencadeada a 7 de outubro de 2023”.

O Rei Abdullah II da Jordânia e a Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, serão convidados para a cúpula de hoje, que envolve uma reunião de trabalho pela manhã para discutir assuntos europeus (competitividade/ próximo quadro financeiro plurianual da UE/ transição energética/ trabalho e migração – incluindo atração e retenção de talentos).

A crise no Oriente Médio será discutida em um almoço de negócios (onde o Rei da Jordânia participará).

Dois documentos devem sair da cúpula: a Declaração de Portoroz do MED9 2025 e uma declaração conjunta sobre o Oriente Médio, assinada pelo Rei da Jordânia e pelos líderes dos estados do MED9.

No final da tarde, após o término do trabalho, está marcada uma coletiva de imprensa conjunta para todos os líderes do sul da UE, na qual cada líder responderá a uma pergunta da imprensa nacional. 

Luís Montenegro também deverá falar com jornalistas portugueses à margem do evento, refere a Lusa.

Esta cúpula acontece dias antes de uma reunião do Conselho Europeu agendada para 23 e 24 de outubro em Bruxelas, que também abordará a situação do Oriente Médio.

Na edição de 2024, realizada em outubro na cidade cipriota de Pafos, a agenda já foi dominada pelo conflito no Oriente Médio – particularmente a escalada de tensões entre Israel e Líbano.



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