- 16:00Trump denuncia perdas comerciais "colossais" e promete medidas para defender os interesses americanos
- 15:15Rumo a um acordo comercial transatlântico: Bruxelas e Washington no bom caminho, segundo a UE
- 15:13Repressão ao tráfico de drogas em Portugal resulta em novas prisões
- 14:30Marrocos no centro de uma parceria estratégica com a China e a União Europeia para desenvolver a indústria verde
- 14:00Sir Liam Fox: O Reino de Marrocos, um parceiro fundamental do Reino
- 13:47Marrocos reforça parceria com a AIEA para integrar pequenos reactores modulares na sua transição energética
- 13:06Bitcoin bate recordes e atinge máximo histórico de 123.091 dólares
- 12:15A Madeira adota uma queda no imposto de renda: 7 milhões de euros em economia para os residentes
- 11:30O Rei Mohammed VI congratula-se com o Dia Nacional Francês e reafirma a força da Parceria Estratégica com Paris
Siga-nos no Facebook
CHEGA vai à jugular sobre "nacionalidade e residência" em Portugal
Embora a questão esteja no topo da lista de prioridades do atual governo de coalizão, o foco do CHEGA é expor como a imigração não foi — e quão mal foi — tratada pelos governos anteriores, tanto dos Socialistas (PS) quanto dos Sociais-Democratas (PSD).
Ao anunciar uma comissão de inquérito "potestativa" (ou seja, que não precisa ser submetida à aprovação do parlamento), Ventura disse que seu partido estava evitando qualquer possibilidade de vetos do Socialista/PSD.
"Vou propor ao Grupo Parlamentar do Chega que inicie imediatamente os trabalhos de constituição de uma comissão parlamentar de inquérito à concessão de residência e nacionalidade nos últimos anos. Esta comissão deverá apurar a responsabilidade do último executivo socialista nesta matéria e também do último governo (PSD/CDS)", afirmou.
Segundo Ventura, a comissão “deve apurar em toda a sua extensão, sem limitações de pessoas ou cargos, quem foi o responsável pela entrada desorganizada de pessoas em Portugal, muitas delas com antecedentes criminais, sem qualquer verificação”.
Esta é uma questão que a CHEGA sente que tem todos os motivos para resolver.
“Precisamos apurar se há ou não responsabilidade criminal aqui que deva ser encaminhada ao Ministério Público”, explicou Ventura. “Esperamos, portanto, que nos próximos dias o parlamento possa instaurar esta comissão de inquérito.”
Do ponto de vista político, afirma o líder do CHEGA, PS e PSD opõem-se ao plano “porque sabem que têm responsabilidades nesta matéria (…) E hoje o país sabe que o que foi feito em Portugal nos últimos anos foi criminoso. A responsabilidade tem agora de ser apurada.”
Ventura também recorrerá da decisão do Presidente da Assembleia da República, José Pedro Aguiar-Branco, de rejeitar um projeto de lei do CHEGA sobre alterações à lei da nacionalidade, alegadamente devido a dúvidas quanto à sua conformidade com a Constituição Portuguesa. Na opinião de Ventura, a decisão de Aguiar-Branco foi uma forma de "bloquear" a ação política do CHEGA, quando agora se descobre que AD/o primeiro-ministro também querem que qualquer pessoa que cometa crimes graves após a obtenção da nacionalidade portuguesa perca esse estatuto.