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Quando Washington Envia os Seus Fantasmas para Bombardear as Montanhas Iranianas
Quando Washington Envia os Seus Fantasmas para Bombardear as Montanhas Iranianas
Este fim de semana, os Estados Unidos decidiram usar a artilharia pesada, no sentido literal da palavra, para atacar a instalação nuclear de Fordo, escondida nas entranhas de uma montanha iraniana que se acreditava ser inexpugnável.
Para surpresa de todos (excepto do Pentágono), uma monstruosa bomba de 13 toneladas, a famosa GBU-57 "Massive Ordnance Penetrator", foi utilizada pela primeira vez numa operação real.
Esta bomba, uma verdadeira toupeira explosiva, não foi concebida para impressionar o público, mas sim para perfurar dezenas de metros de rocha, penetrar nos bunkers mais profundos e deixar claro a qualquer potência hostil que já nem a montanha protege.
E para transportar tal criatura, era necessária uma nave capaz de realizar a tarefa: o B-2 Spirit, também conhecido como "o Espírito da Morte", o mais furtivo (e mais caro) dos bombardeiros americanos. Invisível ao radar e formidável em missão, esta maravilha tecnológica custa a impressionante quantia de 2,2 mil milhões de dólares cada. Uma elegância mortal que cruza os céus como uma sombra silenciosa... e depois desencadeia o inferno.
Mas esta exibição aérea de fogo de artifício não foi suficiente. Como reforço, submarinos americanos lançaram quase 30 mísseis Tomahawk das profundezas, porque no século XXI, as demonstrações de força acontecem em 4D: ar, mar, terra e a diplomacia em ruínas.
O governo americano, fiel à sua doutrina de "atacar com força, atacar primeiro", transmitiu uma mensagem clara: nenhuma fortaleza, natural ou de betão, pode resistir às ambições do Tio Sam quando este decide combinar o poder tecnológico com a estratégia militar cirúrgica.
Entre bombas a perfurar a crosta terrestre, aviões que ninguém previu a chegar e mísseis a surgir do nada, a operação parecia um trailer de Hollywood... só que, desta vez, as filmagens decorreram nas colinas acima de Qom, e os efeitos especiais foram bem reais.
Os Estados Unidos lembraram ao Irão, e ao resto do mundo, que o silêncio dos drones é, por vezes, mais eloquente do que os gritos dos diplomatas. E que, nesta guerra nuclear de nervos, as únicas muralhas que permanecem de pé... são aquelas que ainda não foram alvejadas.